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quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Gravidade da Lua

Se te beijo com desejo, não tem mais jeito,
Adormeço, entregue aos teus defeitos,
O sono em seus abraços macios.
Seca as águas dos meus rios,
Já não sou mais o mesmo homem,
Em seus braços minha dor me consome,
A gravidade da lua,
Não se compara com a sua,
Você me traga como um animal faminto,
Me devora, me fazendo extinto,
Não há mais para onde correr,
Se todas as fronteiras eu romper,
Será que assim eu posso, te vencer?
Me defender, sem força, sem palavra,
Um menino, um girino, uma larva.
Que já não mais tem colhido flores,
Para os meus mais próximos amores.
Laçado em seus braços complicados,
Morando nas estações dos seus pecados.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Caminhando para esquecer você

Fecho os olhos um pouco,
E vejo mais do seu rosto,
Que face linda bem-vinda,
Posso tocar e te revisar,
Gritar bem alto-falante,
Cantar no alto distante,
Seu nome é um verso lindo,
Ate os anjos do céu caindo,
Sabem do que estou fugindo,
E eu já não quero mais saber,
Por que eu tento tanto te esquecer?
Se amanhã já será o mês de agosto,
E já terei esquecido o seu rosto,
Mais depois, no mês de setembro,
Direi, desse amor eu não lembro,
E assim essa historia terminou,
Então eu fecho o livro do amor.

domingo, 15 de maio de 2011

Comunique-se


Devemos nos comunicar mais, deixar de lado essa nossa ignorante timidez, que nos trava, nos impedindo de avançar um pouco mais em nossas vidas. É nos comunicando que aparecemos, que conquistamos, que somos admirados, é nos comunicando que fazemos parte, que fazemos amizades, sim, as nossas amizades foram conquistadas, porque fomos capazes de por um instante deixamos de lado essa inerte timidez, que só nos atrapalha. Somos todos seres humanos imperfeitos, nenhum melhor do que o outro, humildes filhos de Deus! O silêncio é a ausência de palavras que deveriam ser ditas. Por tanto fale, escreva, divulgue, poste, comente!

terça-feira, 10 de maio de 2011

História mal contada

 Um leão,
incompreendido e bom,
Uma leoa,
Que pensa que voa,
Uma curta estrada,
Que não leva a nada,
O fim de uma feira,
Não é sexta-feira,
O laço que enforca,
O pescoço da torta,
O lápis quebrado,
No chão foi jogado,
A mulher verdadeira,
Desceu a ladeira,
O homem irritado,
Ficou só e calado,
Duas vidas separadas por nada,
Uma história dessa mal contada.

Sem Primavera

Que hora que não passa,
Que dia tão lento,
É tanta demora,
Que as vezes não aguento,
O tempo que se atrasou,
De lento o tempo ate parou,
Nem sopra o vendo,
Não cresce as flores,
Nos jardins dos amores,
Cadê as andorinhas,
Que voavam no telhado?
E a menina bonitinha,
Cadê o seu namorado?
Cadê as cores da vida?
Que passava sempre colorida,
Tambem pudera,
Não é mais primavera.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Seu

 O meu amor agora é todo seu,
Esqueça os dias que voce sofreu,
Passe essa dolorosa pagina,
Mude a história da sina,
Olhe-me com desejo e imagina,
O mundo não diz o que perdemos,
Ele nos mostra o que podemos,
E criamos as nossas garras,
Nos preparando para loucas farras,
Nossos corpos marcados pelo tempo,
Feridas, paixões e isolamentos,
Lance sobre mim o seu maior defeito,
E eu direi diante dele, que eu te aceito,
Antes de dizer essas palavras de alma fria,
Virei as noites estudando a sua biografia,
Esperando o beijo que voce pode me dar,
Digo-lhe que estou preparado pra te amar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Prefiro que Chova

Sabe! Quando chove, uma dessas chuvas que escorre suave seus pingos pela janela do quarto, imagino-me voando, por sobre as pesadas nuvens, onde nem uma gota me atinja, levo-me para longe, bem longe e mais alto. Mas a saudade logo me traz de volta, quando a chuva passa, que revolta, que desgraça. Porque será que a chuva sempre passa? Porque ela não fica e me deixa voar? Voar e sonhar! A solidão é mais legal, estando sobre as nuvens, voando bem alto, muito acima do planalto. Quando não chove me destrói, é mais difícil e o peito até dói. A cama não parece ter mais fim, lençol estampado com flores de jardim. Como ser capaz de sorrir alegre, nesse amargo dia que se segue? Se a solidão, essa vilã, já me enlouquece pela manhã! Prefiro que chova, nessa fria alcova.

O Conto da Meia-Noite em Ponto. 5º Ato - O Golpe Surpresa

Enzo estava mesmo disposto a matar Giovanna, por motivo da traição, Mas antes do golpe final, devolveu-lhe a pergunta, parando a canç...