Curso de Fotografia Anderson Cookies

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MADEIXA SOLTA



Os seus cabelos te perseguem,
Insistentes, bailarinos alegres,
Flutuantes madeixas,

Cuide bem deles para ver,
Que eles cuidarão iguais de você,

Proteger-te da chuva,
Aquecer-te no inverno,
Iluminar-te no sol,
Abraçar-te como lençol,

Nunca preso como os crespos e condenados,
Mas sempre solto como os lisos e dourados,

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS


A vida foi cruel
Milhões de vezes
Pedi ao céu
Que aliviasse a minha dor
Clamando de joelhos
Arrependido da vida
Ofereci-lhe o meu amor
Promessas não cumpri
O céu não sorriu para mim
A minha dor continuou
Meu coração esta vazio
Minhas palavras
E meus pensamentos se vão

sábado, 1 de outubro de 2011

Introspecção

Sinto fluir o sangue por entre as minhas veias,
O sangue incansável da minha evolução,
Esse mundo às vezes me cansa,
Acelera as batidas do meu coração,
Conto ate dez, e sinto a respiração,
Eu crio a minha própria paz satisfatória,
Me lanço no abismo que há dentro de mim,

sábado, 17 de setembro de 2011

Inconsciente


Hoje a noite esta gelada,
E eu aqui na calçada,
Ouvindo a canção do vento,
E o som do silêncio,

O vento do outono, sopra frio,
As batidas do seu coração,
Me deixa surda,
Não posso ouvir,
O clamor da minha consciência,
A minha vida depende de você,

Não vejo a minha cadeira elétrica,
A noite esta gelada,
E eu, ainda estou aqui,
Na calçada...
Inconsciente, surdo.

sábado, 9 de julho de 2011

Canção da Verdadeira Pátria



Minha terra tem bambus,
Onde pia os urubus,
Na política e nos morros,
Alimentam-se os corvos,

Nossa lua é um lindo sol,
Nosso jogo é o futebol,
Nossas vidas tem mais fome,
Nossos sonhos nos consomem,

No ponto a espera do ônibus,
Da ferida escorre o pus,
Minha terra tem bambus,
Onde pia os urubus.

Minha terra tem ladrões,
Que rezo para nunca me encontrar,
No ponto a espera do ônibus,
Da ferida escorre o pus,
Minha terra tem bambus,
Onde pia os urubus.

Quando cai a linda noite,
O perigo pode aumentar,
É quando eu tranco minha porta,
E me ponho a Deus orar,
Ouvindo o rangir dos bambus,
Onde pia os urubus.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Não posso te esquecer

 Busco no deu suspiro
O ar que respiro
E a brisa a me acalmar
Quando estou a soluçar
Ainda sinto o seu cheiro
No meu trevesseiro companheiro
E aí, trago o calor do seu amor
Só para mim
Venha do seu jeito
Aliviar a dor do meu peito
E aquecer o frio do meu coração
O tempo esta passando
E eu, ainda estou te amando
Não posso te esquecer
Não posso te esquecer

Morador da Baixada

Somos leões do bem
Comemos carne também
Do mais fraco e vencível
Quando isso é possível

Meu sonho é uma fachada
Para eu viver mais um pouco
Morador da pobre baixada
Se me apego fico louco

O sistema não é uma flor
O sistema não é um amor
O sistema é um grande dilema
O sistema é o terrível problema

A flor está na beleza
O amor está na gratidão
A beleza está na natureza
A gratidão está no coração

O Conto da Meia-Noite em Ponto. 5º Ato - O Golpe Surpresa

Enzo estava mesmo disposto a matar Giovanna, por motivo da traição, Mas antes do golpe final, devolveu-lhe a pergunta, parando a canç...