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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Prefiro que Chova

Sabe! Quando chove, uma dessas chuvas que escorre suave seus pingos pela janela do quarto, imagino-me voando, por sobre as pesadas nuvens, onde nem uma gota me atinja, levo-me para longe, bem longe e mais alto. Mas a saudade logo me traz de volta, quando a chuva passa, que revolta, que desgraça. Porque será que a chuva sempre passa? Porque ela não fica e me deixa voar? Voar e sonhar! A solidão é mais legal, estando sobre as nuvens, voando bem alto, muito acima do planalto. Quando não chove me destrói, é mais difícil e o peito até dói. A cama não parece ter mais fim, lençol estampado com flores de jardim. Como ser capaz de sorrir alegre, nesse amargo dia que se segue? Se a solidão, essa vilã, já me enlouquece pela manhã! Prefiro que chova, nessa fria alcova.

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