As vezes parece que o sol, o céu e o sul, são sempre assim,
Sem seu som, sem seu suor. E logo você sai,
E vai, parece que não vai voltar nunca mais,
E quando num relâmpago desses,
Eu percebo que estou sim, só. Será?
E me vem a maldosa dor sem dó,
Pra dizer-me que sempre será então assim.
Eu ate ouso, mas não sou desses,
E deixo bem claro o que eu quero,
Pois eu quero, não aceito baladas sem beijos,
Nem palavras sem desejos.
Mais ainda assim mesmo, eu deixo-te ir, partir.
Porque ao contrario do que se pensa, a solidão esta
Mesmo é dentro da alma de quem parte, e sempre parte!